Que eu estava s-u-r-t-a-n-d-o com a organização do meu casamento, todo mundo já sabe. Só não sabe quem não leu as newsletters anteriores. Quem leu também sabe que eu ditei quais seriam os próximos passos para eu ficar mais tranquila nessa jornada, e foi exatamente isso que aconteceu.
A última reunião com os três principais fornecedores foi produtiva, e eu fui para casa muito mais satisfeita. Apesar de os fornecedores não operarem completamente como eu gostaria, alinhei minhas expectativas, estou sendo menos controladora com os detalhes e estou buscando suprir as “faltas nas operações” que me incomodam de outra forma — ou seja, dando meus pulos.



Alguns fornecedores já fechados e itens executados:
Música da cerimônia e receptivo: A música da cerimônia ficou exatamente como eu queria, apenas instrumental (violino, violoncelo e piano). O receptivo foi fechado com uma cantora maravilhosa que adoro e o show será acústico, o que eu não queria, mas aceitei porque gosto muito da cantora e porque meu noivo gosta da ideia do acústico.
Projeto de paisagismo e execução: Como a festa será na casa dos meus pais, não faz sentido gastarmos com flores que irão para o lixo. Por isso, fizemos um projeto de paisagismo com flores fixas e algumas que iremos plantar, cultivar e depois retirar, porque seria inviável mantê-las no dia a dia. Algumas coisas já foram feitas, como a cerca-viva, que ficará fixa, o piso da cerimônia, que foi nivelado, e a grama, que já foi plantada.
Iremos colocar uma trepadeira com flores roxas do outro lado do terreno e na lateral da casa para esconder janelas e caixas de ar-condicionado. Para essa trepadeira, montaremos toda uma estrutura para que ela cresça e cubra tudo. Porém, depois da festa, vamos arrancar a planta e retirar a estrutura. Infelizmente, não é seguro acumular flores desse tipo em razão do risco de cobras. Uma pena, mas foi a solução mais barata, bonita e sustentável do que simplesmente fazer uma parede falsa de flores.Estrutura: Tenda, banheiros, pisos, guarda-corpo, iluminação... quase tudo já foi alinhado 100%. Estamos apenas dando os ajustes finais.
Decoração: Já escolhi os móveis, flores e cores (isso, na verdade, já estava definido há muito tempo)! O que me preocupa é que o decorador não faz o projeto no AutoCAD. Entretanto, como minha tia é arquiteta, pensei em me reunir com eles para fazermos o projeto e eu ficar mais em paz (olha eu, dando os meus pulos em vez de surtar!).
Identidade visual e site: As aquarelas já estão prontas e serão intercaladas entre as papelarias da festa. Ah, e sobre o site, já respondemos todo o questionário e estamos apenas esperando ele ficar pronto — o recesso de final de ano atrapalhou um pouco.
Aquarela da fachada da parte de trás e da frente da casa, ambas farão parte da festa e das papelarias! Save the date: Todos foram enviados e, consequentemente, estamos recebendo uma enxurrada de comentários queridos, felizes e superpositivos dos convidados. Alguns já até compraram as passagens para virem.
DJ: Contratamos um DJ de fora que gostamos muito e que já tocou no casamento do meu cunhado e de um amigo do Rafael. Ele será o DJ residente, mas também será uma das atrações.
Agora, um breve listinha que coisas urgentes para resolvermos, mas que, mesmo assim, estou calma:
Bar: Até agora, não conseguimos ir para Cuiabá para fazer a degustação. SOS!
Atrações: Eu queria a dupla de DJs chamada Dubdogz, mas eles ainda não sabem se estarão disponíveis na data do casamento. Nossa festa vai acontecer na mesma semana que o Tomorrowland, na Bélgica, onde eles irão tocar. Mas vou rir disso e buscar uma segunda opção, já que me recuso a vibrar na frequência da falta.
Transporte dos convidados: Isso eu posso afirmar tranquilamente que não é culpa nossa, mas sim do nosso assessor, que ainda não foi atrás.
Vestido de noiva: Minha estilista vai me enviar o orçamento e os tecidos este mês.
Papelaria: Isso inclui convites, informativos e caixas de presentes para os padrinhos. Alguns itens são mais urgentes que outros, e preciso resolver alguns ainda este mês.
Enfim, as coisas estão fluindo. Contudo, o fato de eu ainda precisar me provar e bater o pé para manter a festa dentro do nosso estilo é inegável.
Fazer uma festa em cidade pequena, especialmente no interior do MT, é difícil. As pessoas — tanto fornecedores quanto a família — tendem a ter uma cabeça mais fechada para tudo o que é “diferente” e foge do padrão de festas de casamento. Por isso, temos (muito mais eu do que o Rafael) que ficar o tempo todo insistindo e sendo firmes nas nossas decisões. Isso é bem desgastante e incômodo, mas será o assunto para a próxima newsletter!
Em suma, estou incomparavelmente melhor do que estava quando comecei esse quadro. No entanto, é importante destacar que essa paz não veio do nada: ela é fruto de muito choro, acolhimento, atenção do noivo e terapia. Com certeza, esse processo de organizar o casamento veio para me fazer evoluir como pessoa e, agora, acredito que tudo está acontecendo da forma que deveria acontecer.
Essa edição foi propositalmente mais leve, porque o processo é assim, com altos e baixos, momentos de calmaria e outros de tempestade em alto mar. Mas, como a querida Taylor Swift disse:
If you never bleed you're never gonna grow!
Agora, sigo em frente, aprendendo e crescendo com cada passo.
Até a próxima!