#05 The Fabuslit Fortnight Finds
Diquinhas quinzenais para finalizar esse mês de janeiro que durou três meses.
Eu sei, janeiro não tem fim, e você não aguenta mais — nem eu. Mas, finalmente, chegamos ao 90º 31º dia do mês, o último! E, para comemorar, trouxe nossas diquinhas quinzenais.
Para ler
Esse livrinho gostoso: Hygge: O segredo dinamarquês para viver bem. De acordo com Meik Wiking, CEO do Instituto de Pesquisa da Felicidade de Copenhague, os dinamarqueses são considerados o povo mais feliz do mundo pelo seguinte motivo: o Hygge, basicamente uma sensação de conforto, bem-estar e união. Lê-lo foi uma delícia e, além de muito interessante e de mostrar uma cultura diferente da nossa, também serve de decoração.
Para assistir
A minissérie 1883, que conta o início da família Dutton (sim, é um spin-off de Yellowstone), mostra sua jornada ao deixar o Texas em busca de uma vida melhor em Montana.
Eu resisti muito para começar a assistir por alguns motivos. Primeiro: é de época, e eu pensava que seria monótono – eu estava errada. Segundo: é de época, e eu pensei que teria muito tiro e violência – eu estava certa. Apesar da violência (eu fecho os olhos e não assisto), é uma obra-prima, maravilhosa! Ainda bem que certas pessoas insistiram para que eu a assistisse. A personagem principal, Elsa Dutton (Isabel May), é o brilho da série; suas narrações são emocionantes, e ela tem uma personalidade destemida, enérgica e sonhadora. Além disso, a minissérie é uma verdadeira aula de história americana.


Para vestir
Eu decidi que vou investir mais na compra de acessórios este ano, mas somente em itens diferentes, que chamem minha atenção e combinem com a minha personalidade. Sem querer, as always, encontrei a grasse, uma marca mineira de acessórios, no Instagram e admito que foi difícil decidir entre tantas opções. As peças são autênticas e fazem bastante referência à arte e à cultura. São poesias em forma de acessório.



Para sentir
Finalizando as indicações, a artista viva mais vendida do mundo: Yayoi Kusama. Tenho certeza que você já viu algum trabalho dela por aí, seja em exibições ou em lojas vendendo objetos decorativos inspirados. Seu trabalho é uma mistura de diversas artes, como colagens, pinturas, esculturas, arte performática e instalações ambientais, tendo como principal característica sua obsessão por pontos e bolas. Suas criações possuem influências do minimalismo, da pop art, do surrealismo e do expressionismo abstrato
Além de sua arte, sua história de vida também é impressionante. A artista nasceu no Japão (1929) em uma família conservadora, que não aceitava sua veia artística. Quando tinha 10 anos começou a pintar as bolinhas infinitas (polka dots), a princípio em aquarelas, pastéis e óleos
A obsessão pelos pontos e bolas surgiu devido uma doença mental que a artista carrega desde a infância e, por isso, vive, voluntariamente, em um hospital psiquiátrico há mais de quarenta anos. Atualmente ela possui um ateliê perto do hospital e vai trabalhar diariamente.
Ela frequentemente descreve suas obras como expressões de sua luta contra suas próprias ansiedades e obsessões, especialmente com a noção de infinidade. Eu fui a uma exposição dela em Miami, anos atrás, justamente que explorava essa sensação de infinidade com uma sala espelhada. Lembro que aguardei sozinha na fila, embaixo de chuva, para ficar poucos minutos dentro da sala, e fico muito feliz de saber que pude viver essa experiência.




Até a próxima! :)
Ainda não li o livro, mas conheço um pouco do conceito hygge e aplico algumas coisas, como acender velas a noite. É incrível como esse simples hábito me deixa mais feliz!
Adorei as dicas ✨